Na última quinta-feira (16/09), foi realizada uma audiência pública na Câmara Municipal de Lavras, para debater com a sociedade local questões sobre o retorno das aulas presenciais da UFLA. Estiveram presentes entidades da universidade: SIND-UFLA, ADUFLA, DCE e APG, juntamente a vereadora Rose Oliveira (PT) e Marcelo Barbosa Sabato, assessor de Relações Institucionais da Prefeitura de Lavras.
Foram debatidas várias questões do retorno previsto e imposto pela reitoria da universidade, em destaque a preocupação com uma possível contaminação em massa na cidade, visto que a universidade vai receber estudantes de todo o Brasil, muitos sem estarem totalmente imunizados e vindos de estados que ainda estão na alta de casos e óbitos. A reitoria apesar de afirmar em seus comunicados que a Universidade tem segurança para a volta e a Prefeitura enfatizar que estamos em regressão, não apresentaram até o momento qualquer percentual de vacinação do corpo discente, docente e técnico administrativo, além de não ter assegurado aos discentes a vacinação para quem ainda não tenha se vacinado em suas cidades. Afinal, Lavras vai ter vacinas o suficiente para seus moradores e todos os discentes que chegarem sem vacina? A universidade tem recursos o suficiente para cumprir todos os protocolos necessários de biossegurança? Nós estamos quase lá! Precisamos apenas de mais 3 meses para completar a vacinação e ter um retorno seguro para todos e todas. Por qual motivo não aguardar? Visto que os profissionais têm trabalhado normalmente no ANP - aula não presencial - (até mais), além de já estarmos no meio do período. Se nós abrirmos agora há chances de novos surtos de Covid 19 na cidade, inclusive variante Delta que é mais contagiante. Se isso acontecer, comércios, mercado imobiliário e etc. sofrerão mais prejuízos, e a volta completa das atividades presenciais não terá tempo determinado. Estamos colocando em risco as chances da UFLA voltar totalmente em janeiro. É necessário um planejamento objetivo, uma política que não existe dentro da UFLA até o momento. Nossa demanda é no sentido que façamos um planejamento minucioso, com participação da comunidade, com especialistas, para aí sim voltarmos com a segurança necessária.
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